E o que é que eu faço agora?
Não é o final infeliz mas é o penoso percurso na construção de uma relação. Neste momento estou mais perdida que no seu início porque havia coisas que não me incomodavam que passaram a incomodar. Tem a ver com os acontecimentos que se desenrolaram, com os sentimentos que cresceram mas também com o aumento de más conjecturas do universo, desde as coisas que já me incomodavam às coisas que passaram a incomodar.Já dei o grito de guerra… Mas confesso que se antes tinha medo agora ainda tenho mais. Antes era a filosofia de ter calma e viver o momento sem pensar o que é que viria depois… Agora há muitos “antes” a considerar e os medos que no início eram ignorados com o “vive o momento” passaram a ser problemas.
O que poderia acontecer? Isto está a processar-se em vontades contraditórias:
- só me apetece ficar isolada, é um bocado difícil ter vontade de me divertir;
- apetece-me voltar ao estado descontraído do começo e ir mas é divertir-me sem stresses e depois quando estiver bem volto a estar com ele;
- devia tentar estar com ele para que a cura se processe, mas se falar com ele já me está a custar sei que estar com ele não vai ser como antes e não me apetece…
- ainda me apetecia ficar no sossego da família, mas não quero que me vejam assim, já bastou um dia.
Já tenho todas as opções em cima da mesa excepto uma… A carta que ele ainda não jogou. Perguntou mas não jogou…
Olha... Não sei quem és mas quero que disponhas da minha ajuda.
Beijo,
Nuno
Obrigada na mesma. Não te preocupes que isto são só desabafos... acaba por passar.
Obrigada mas continuo confusa...
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